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Lojas adaptam produtos para manter movimento

Sem o termômetro como aliado, empresários precisam ser criativos para informar novidades e estimular a necessidade dos consumidores em períodos de sazonalidade.

Para manter a clientela que, assim como a temperatura, diminui bastante durante o inverno que vai do dia 21 de junho ao dia 23 de setembro, lojas que geralmente dependem das altas temperaturas têm adaptado seus produtos para manter o movimento. A criatividade pode evitar um prazo maior de prejuízo que afete o fluxo de caixa da empresa até mesmo na alta temporada. (...)

Analisar o perfil do cliente representa uma importante estratégia empresarial para o desenvolvimento de vantagens competitivas, principalmente no período de inverno. “São várias as oportunidades de negócios em um país tropical que conta com altas temperaturas o ano todo, como o Brasil. Uma pesquisa feita pela Euromonitor confirma essa expectativa: no ano passado o consumo de sorvetes chegou a quase três quilos por pessoa”, aponta a diretora da consultoria de gestão de negócios Vecchi Ancona, Ana Vecchi.

A especialista em gestão acredita que no caso dos picolés é importante formar um canal de vendas e distribuição muito fortes. Nos Estados do Centro-Oeste, Norte e Nordeste, quase não há sazonalidade, pois o calor acontece durante praticamente o ano todo. Vale, por exemplo, estabelecer parcerias entre a sorveteria e um restaurante da praça de alimentação do shopping center com promoções que envolvam o picolé em um combo, do tipo: “compre o prato da marca X com uma bebida e ganhe um picolé”. O importante é estimular a venda.

No caso do Sudeste, por sua vez, “vale criar sobremesas agregando ao sorvete outros itens que funcionam bem no inverno, como a sobremesa com calda combinada ao picolé ou ao sorvete de massa, o petit gateau, caldas quentes seja de chocolate ou de frutas, crepe com sorvete ou mesmo a tapioca, que está na moda, sugere”.

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