O líder tático e um time campeão

Independente de se gostar, ou não, de futebol, torcerpor um ou outro time, o exemplo que o novo campeão brasileiro deu neste ano é algo que merece uma reflexão, por ser um case que pode ser compreendido e adotado por empresas.
Essa equipe estava desmotivada por desclassificações recentes, o clube tinha de arcar com o pagamento mensal de parcelas altas pela construção de seu estádio, salários atrasados e um mercado em crise que dificultava muito a arrecadação fosse através de bilheteria ou de patrocínio. Alguns de seus melhores atletas, que ainda tinham um papel de liderança no grupo, optaram por outros caminhos e deixaram o time.
O clube (empresa) contava, porém, com um técnico (gestor) que assumiu para si o papel de mudar essa situação. Para isso, montou um novo planejamento onde os atletas (funcionários) passariam a não mais serem chamados de titulares ou reservas. Todos passariam a ter a mesma responsabilidade no desempenho em campo, das funções táticas definidas em conjunto. Todos deveriam performar igualmente, pois o sucesso estaria na forma estratégica de atuar (processos), fosse quem fosse escalado e, não mais,no simples desempenho individual de cada jogador (colaborador). Cada um assumiria a responsabilidade de fazer o processo tático acontecer (empoderamento).
Absorvidos os ensinamentos e treinados para isso (capacitação), como uma verdadeira equipe, uma engrenagem azeitada, sem disputas internas, com espírito de integração e foco bem definido, o time foi se aprimorando a cada rodada e um ciclo virtuoso se instalou: melhores resultados, mais arrecadação, mais patrocínios e salários postos em dia, sem falar da satisfação da torcida (clientes).
Uma crise foi transformada em oportunidade de mudança inovadora e se concretizou como um feito memorável pelos resultados alcançados em todos os números que medem um campeonato (indicadores de desempenho).
As empresas se referem aos funcionários como "times". A bola está em jogo! Seja um líder tático de um time campeão. Inove!