top of page

Redes avançam em cenário de desaceleração econômica

Por ser visto como opção de investimento e também de trabalho em momentos de incerteza, como o atual, franchising pode crescer até 9% neste ano, estimam especialistas.

O setor de franquias segue em franca expansão, mesmo com a economia brasileira em um aumento de desaceleração. A expectativa é fechar este ano com um crescimento entre 7,5% e 9% no faturamento na comparação com o ano passado. Em 2014, o setor faturou certa de R$ 127 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF).

De acordo com a entidade, o número de marcas deve ter alta de 8% e o de unidades pode ter expansão de até 10%. “Historicamente, em situações de crise há migração de pessoas do mercado formal para a abertura de franquias”, afirma o diretor de Inteligência de mercado da ABF, Claudio Tieghi.

A diretora da Vecchi Ancona Inteligência Estratégica, Ana Vecchi, concorda com analise. “Em ano de crise, o segmento costuma ter bom desempenho, porque passa a ser uma opção para quem perde o emprego”, argumenta. De fato, em 2008, no auge da crise financeira internacional, o mercado de franquias apresentou expansão de quase 20% no Brasil. Para este ano, Ana estima que o setor vai manter um ritmo de crescimento superior ao Produto Interno Bruto (PIB).

(...)

Apesar de as redes de franquias oferecerem modelos de negócios já testados e bem estabelecidos, é necessário cautela, como em qualquer investimento, recomendam especialistas.

(...)

A baixa taxa de mortalidade das franquias, na comparação com as demais empresas, é um dos atrativos do segmento. De acordo com informações da ABF, o índice de mortalidade do setor é de apenas 3,7% - porcentual bem menor do que a média contabilizada na economia como um todo, que atinge 27% das empresas no primeiro ano de atividade no Estado de São Paulo.

(...)

Ana, da Vecchi Ancona, recomenda ainda que os interessados evitem os modismos na hora de escolher uma franquia.

bottom of page