top of page

A chamada gestão pós-moderna.


Uma mistura da visão de Peter Drucker em seu livro Fronteiras do amanhã, de 1957 (!), com a Reengenharia de Michael Hammer de 1994 (!), mais os preceitos do "pai da Qualidade", William Deming (pós guerra). Tudo somado aos recursos tecnológicos atuais e uma mudança cultural amadurecida pela necessidade do constante e crescente número de players, muitos atuando em novos formatos e canais.

Na verdade não é um algo tirado da cartola de um mágico, mas se trata de mais um passo na evolução dos modelos de gestão, alavancados pela necessidade de manter a velocidade de transformação perante as mudanças de cenário.

De Drucker aproveita-se o conceito de que as empresas passariam a deixar de lado as estruturas cartesianas e seu binômio "causa e efeito".

Com Hammer aprendemos a considerar estruturas horizontais, definidas por redesenho e otimização de processos, geridos por pessoas capacitadas e com autonomia de decisões, integrando ações operacionais, baseadas em uma estratégia pré-definida para todo o negócio. Os níveis hierárquicos são diminuídos e incorpora-se o conceito de "empresa plana ou horizontal".

Deming agrega a isso o conceito de controles e indicadores visando a "melhoria contínua", como obrigação e parte vital da gestão.

Na gestão pós-moderna, alia-se isso tudo a uma descentralização de poderes e estratégias, formando núcleos de trabalho, que adotam planejamentos específicos ( diferentes por exemplo para clientes e equipes), bem como é bem vinda toda a forma de diversidades, inclusive para dar liberdade de voz às pessoas, independente de seu papel principal e permitindo assim um contante choque e repensar de idéias e caminhos.

A preocupação sócio-ambiental sai do discurso de marketing e é incorporada de fato, para atender às exigências legais, do comércio global, dos consumidores e as lideranças são as responsáveis pela comunicação interna e o incentivo à criatividade e iniciativas.

Olhe para sua empresa ou aquelas que estão no seu raio B to B.

Com algumas exceções todos estamos um pouco longe, cultural e operacionalmente desse modelo. Porém, isso não é o mais importante. O mais importante é cada um colocar ao menos alguns desses conceitos, no radar de um futuro breve para que se inicie um caminhada, não rumo ao futuro, mas minimamente ao presente.

Comandar uma empresa como um barco a remo pode ser saudável aos músculos, mas a terra firme estará sempre muito distante.

Fica a sugestão para uma profunda reflexão, com a mente aberta para mudar tudo se for preciso, pois os caminhos a percorrer não mais os convencionais.

bottom of page