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A estratégia minimalista


O mundo dos negócios e das consultorias é como o mundo da moda.

Negócios surgem e somem na mudança de estação e outros ficam em moda até serem colocados no armário e esquecidos.

Consultores e consultoria criam e recriam metodologias, muitas vezes meras repaginações de conceitos antigos, usuais e óbvios, mas cada vez mais com nomes e processos sofisticados. Como o mundo é movido pelo consumo, as empresas compram metodologias, muitas vezes desnecessárias, da mesma forma como muitos trocam de celular.

Análises sensatas, entretanto, também surgem nesse caldeirão de extremos, onde muitas vezes consultores viram gurus mágicos ou meros corretores de repasses de franquias.

A teoria do minimalismo é uma daquelas coisas novas que, de fato, podem ser úteis na prática, objetivas, inteligentes, acessíveis e de bom senso para empresas de todos os portes, assim como o budismo que busca o “menos”, não para produzir perdas, mas sim para abrir espaço para o “novo”.

Os princípios dessa estratégica, de forma bastante resumida, dizem respeito a :

· Elegância (simplicidade e harmonia): pela prática do desapego a processos antigos, assertividade, equilíbrio nas análises e atitudes, planejamento e trabalho para satisfazer os clientes.

· Eficiência (uso inteligente de recursos): pela não acomodação, pela implantação de melhorias em tecnologia, prazos e participação da equipe em sugestões e investimentos.

· Eloquência (comunicar muito com poucas palavras): pela transmissão adequada e eficaz da marca e suas estratégias, criatividade, empatia e conceito de negócio claro.

· Êxito (conquista de objetivos): pela definição de metas corretas, viáveis e que alavanquem os negócios, pela agilidade, ambição e humildade em se corrigir, sendo fiel a seus princípios.

Vale a pena ser simples na vida e adotar o simples como objetivo nas empresas, sem tantos discursos, porém com ações práticas, sem muito chantili por cima.

(Livre interpretação da publicação de autoria de Rodrigo Rocha)

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